terça-feira, 5 de julho de 2011

Museu: cultura, arte, conhecimento e lazer!

 Uma Visita ao Centro Cultural Solar Ferrão
Uma aula atrás dos muros da universidade. No dia 13 de maio a turma de Etnolazer deixou as quatro paredes da sala de aula e foi até ao Centro Cultural Solar Ferrão, no Pelourinho. Um tanto que desprevenida, pois o professor precisou fazer uma modificação na programação, a surpresa me foi espetacular. Sem menos prezar toda a conversa e bate papo descontraído e relaxante na trajetória, ao chegar à entrada do museu, uma grande e inesquecível surpresa. Estava eu adentrando em um dos prédios que quando criança freqüentava com minha mãe e outras pessoas da comunidade, que atuavam como professores populares e/ou agente comunitário, para tomar diversos cursos (formação política, de artesanatos e outros). Pelo tempo eu certamente ia para tomar conta do meu irmão menor, que por mamar tinha que ir com mãinha, ou até mesmo de companhia dela. Gostava muito de está ao seu lado o tempo todo. Sim, foi lá!
Mas vamos ao que interessa: O que poderei eu, uma analfabeta de leituras artística dizer sobre aquelas exposições? Lindo! Impressionante! Maravilhoso! Criativos Únicos! Curioso! Diferente! Engraçado! É o sentimento que me despertou no decorrer das minhas observações. Nunca me passou pela cabeça levar minha filha naquele lugar. Já levei a outros museus como, por exemplo, no Instituto de Richard Brenan, em Recife – PE, na Casa de Cultura de Recife – PE. Será que existe algo em comum? Não, é somente outro Estado. Além de estar fora da nossa cidade, estava fora da minha rotina, do meu dia-a-dia. Eu estava como turista (nós estávamos de fato em lazer). E levei minha filha pra conhecer alguns lugares que eu já tinha conhecido de tantas outras vezes que fui lá: no metrô – que dica de passagem ela ainda não conhece o trem ferroviário daqui; a levei na Catedral Nossa Senhora do Carmo – mas a daqui de Salvador ela nunca visitou...
No entanto revelei no inicio desta escritura, que também já tinha estado neste Centro. Mas será que pratiquei o lazer? Será que aconteceu algo que desejasse dividir com minha filha no futuro? Será que eu tinha consciência que freqüentava um Centro Cultural? Caí em si que na verdade não conheço o Pelourinho: Não sei quais os museus e nem as casas artística que tem – falo casas culturais abertas ao público - e que concentra história do movimento negro na Bahia. Apenas sei o que a mídia propaga o tempo todo: A Praça Tereza Batista e Terreiro de Jesus – inclusive minha filha já foi nesses dois espaços.
Como futura pedagoga e mãe educadora agora consciente da importância da arte, da cultura e do lazer na vida do indivíduo, essa disciplina faz surgir fachos de luz na minha consciência de modo a expandir minha visão e norteá-la ás possibilidades reais de inserir a arte e a cultura como lazer no currículo da vida – já que no escolar não depende apenas de mim.
                                                         De Susemeire Ramos Macedo.

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